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Sunday, August 21, 2005

amigos de juventude


Claudio Lacerda e Silva clsds@superig.com.br www.ds-pesagem.com.br
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Centro de Estudos Teatrais - Grupo Divulgação
Repórter Ana Maria Reis07/07/2000Grupo de teatro amador comemora 34 anos Três décadas atuando ininterruptamente. Cerca de 400 universitários passando pelo staf do grupo, muitos, hoje, profissionais. Mais de 100 espetáculos encenados. Sete apresentações por semana, 77 por semestre. Índice de 80% de ocupação da platéia por espetáculo. Dez mil espectadores por temporada.
“Teatro amador? Não sei se atualmente podemos assim nos considerar. Não é qualquer grupo profissional de teatro, mesmo de um grande centro, que permaneça tanto tempo em cartaz ou é responsável pela quantidade de cursos e seminários que promovemos.” O coordenador e diretor do Centro de Estudos Teatrais José Luiz Ribeiro considera o Divulgação um “grupo de teatro de voluntariados”.
“Passamos a maior parte do tempo aqui, no Fórum (da Cultura), estudando, ministrando os cursos, costurando figurinos e encenando, é claro...”, fala a atriz Márcia Falabella. Para Marise Mendes, também atriz, o Divulgação é uma “família” e sair de Juiz de Fora para profissionalizar-se, sempre fugiu dos seus planos. “Como atriz, nunca me interessei pelo teatro comercial, em profissionalizar-me a qualquer custo, encenando qualquer texto.”
Aniversário O aniversário de 34 anos está sendo comemorado com a temporada do espetáculo Girança. O texto de José Luiz Ribeiro foi premiado nacionalmente e, em sua primeira montagem, há quinze anos, permaneceu em cartaz durante um ano, tendo representado Minas Gerais no Festival de Teatro de Ouro Preto.
Girança conta a história de migrantes que deixam o campo para morar em Juiz de Fora. Na saga, camponeses viram tecelões com carteira assinada e salário mínimo garantido.
Criação do grupo Em 1966, na Faculdade de Filosofia e Letras, universitários interessados por arte cênica reunem-se no Diretório Acadêmico Tristão de Athayde para discutir cultura e teatro. Com o aumento do interesse e empenho nos estudos e pesquisas, nasce o Grupo Divulgação.
No início, os ensaios eram em salas de aula, no prédio do Palácio da Saúde, Casa d’Itália ou Conservatório Brasileiro de Música. Atualmente, os ensaios e as apresentações são realizados no Fórum da Cultura, Rua Santo Antônio, 1112.
Nestes 34 anos, sempre comemorados no 7 de julho, o Divulgação apresentou montagens lítero-musicais, espetáculos didáticos, infantis e encenações de grandes autores e clássicos, como Sófocles, Molière, Shakespeare, Schiller, Göethe, Tchekhov, Maquiavel, Cervantes, Lorca, Genet, Gorki, Gogol, Nelson Rodrigues, Oswald de Andrade e Dias Gomes.
Leia mais sobre:
Ensino, pesquisa e cidadania
Depoimento do Grupo Divulgação

Friday, August 19, 2005

WILHELM RICHARD WAGNER Richard Wagner nasceu em 22 de Maio de 1813 em Leipzig, na Saxônia, leste da Alemanha. Sua mãe Johanna era casada com Karl Friedrich Wilhelm, oficial de polícia, que morreu poucos meses após o nascimento de Richard, em Novembro. Logo depois Johanna se casa novamente com Ludwig Geyer, ator e pintor. Não se sabe ao certo de qual dos dois Wagner era filho, sendo que ele inclusive usou o nome Richard Geyer até os 15 anos. Desde pequeno interessou-se por teatro, música e literatura. Decidiu-se pelo estudo da música, mas o teatro e a literatura acompanharam-no em toda a sua obra. Começou a estudar música aos 11 anos. Não chegou a ser um virtuose, mas tornou-se um grande compositor e maestro, escrevendo inclusive os libretos de suas óperas. Estudou piano com Gottlieb Muller e contraponto com C. T. Weinling. Era autodidata. Aos treze anos, em suas horas de ócio, traduziu os doze primeiros volumes da Odisséia. Lia Shakespeare em traduções alemãs e conhecia, de cor, a ópera de Weber, Der Freischütz. Estudou também a obra de Beethoven. Interessou-se pela filosofia romântica. Era leitor assíduo de Schopenhauer. Em 1831 ingressou na faculdade de Leipzig, mas não se formou. Após largar a faculdade assumiu, em 1833, o posto de diretor do coro da pequena companhia de óperas em Würzburg, na Baviera, onde escreveu sua primeira ópera, As Fadas, que só foi apresentada ao público após a sua morte. Em seguida tornou-se diretor musical de uma companhia teatral em Königsberg. Em 24 de Novembro de 1836 casou-se com Minna, a cantora Guilhermina Planner. Nesse mesmo ano compôs A Proibição de Amar. Tiveram um casamento desastroso e marcado por infidelidades de ambos os lados. Quando a esposa se lamentava, fazia-a calar com estas palavras: "As suas aflições serão, por fim, recompensadas com a minha fama". Em 1837 aceitou o posto de diretor musical do teatro de Riga, na Letônia. Em 1839 partiu de navio para Londres e depois para Paris, onde estreou sua primeira obra importante, Rienzi, que lá não fez o menor sucesso, mas foi muito bem aceita em Dresden. Lá em Paris compôs também O Navio Fantasma - sobre a lenda de um holandês errando pelos mares e sua redenção pelo amor de uma mulher. Após três anos, retornou à Alemanha estabelecendo-se em Dresden no posto de maestro da corte, onde compôs a obra-prima Tännhauser (1843), de estilo convencional mas de forte dramaticidade. Em 1848 começou a compor o ciclo O Anel dos Nibelungos e só concluiu em 1874, um projeto grandioso com 18 horas de música e composto por quatro óperas interligadas: O Ouro do Reno, As Valquírias, a obra mais forte de Wagner do ponto de vista dramático, Siegfried e Crepúsculo dos Deuses. Depois de participar da Revolução de Maio de 1849, influenciado pelas idéias do francês Proudhon, e ter sido decretada contra ele uma ordem de prisão, partiu para Weimar, onde foi ajudado por Listz, depois exilou-se em Zurique, onde escreveu suas teorias sobre a arte: A Obra de Arte do Futuro (1850) e Ópera e Drama (1851). Em seu exílio na Suíça, apaixonou-se por Mathilde Wesendonck, mulher de Otto Wesendonck, dono da casa em que vivia. Em 1859 o maestro descobriu o romance e Wagner teve abruptamente que deixar Zurick, indo novamente para Paris. Mathilde inspirou Tristão e Isolda, uma tragédia de amor, cujo cromatismo de sua música foi o precursor da música contemporânea. Sua audácia musical influenciou Mahler, Debussy e Schoenberg. Em Paris envolveu-se com prejuízos financeiros. Wagner passou décadas de aperto e sofreu muito com isso, pois adorava todos os prazeres que o dinheiro comprava. Vivia pedindo dinheiro aos amigos. Chegou depois a fazer uma pequena turnê pela Rússia para sobreviver até ser salvo pelo Rei Ludwig II. Em 1864 o Rei Ludwig II da Baviera que tinha acabado de assumir o trono com 19 anos, mandou uma mensagem para Wagner, de quem era grande admirador, oferecendo-lhe suporte financeiro. Foi então para Munique. Acabaram-se assim seus problemas financeiros. Apaixonou-se por Cosima von Bülow, filha de Listz e esposa do maestro Hans von Büllow. O ruidoso caso levou Wagner a deixar a Baviera. Cosima deixou o marido e mudaram-se para Tribschen, Suíça, onde tiveram dois filhos antes do casamento em 25 de Agosto de 1870 (Minna já havia morrido em 1866 e Cosima tinha conseguido o divórcio). Continuou recebendo ajuda do Rei, apesar das críticas que Ludwig II recebia pela sua prodigalidade com Wagner. Em 1867 compôs Os Mestres Cantores de Nuremberg em que exaltou o passado renascentista alemão. Uma ópera alegre cuja abertura é uma obra-prima. Em 1872 fixaram residência na Villa Wahnfried em Bayreuth, cidadezinha na Alta Francônia, a meio caminho entre a Baviera e a Prússia. Lá, no alto da "Colina Verde", construiu o TEATRO BAYREUTH exclusivamente para apresentar suas obras. Seguiu o modelo do teatro grego, concebido para unificar gestos, luz, cenário, figurino e música. Em suas montagens, a orquestra permanecia invisível para o público, transformando a cena numa emanação da música e criando um clima mágico com fortes efeitos cênicos. O "Templo da Arte Erudita" contou com a ajuda financeira de Ludwig II, do Kaiser Guilherme, de inúmeras "sociedades Wagner" e inclusive de D. Pedro II, que o admirava e era um mecenas da arte, um dos mais cultos e eruditos monarcas de seu tempo. Certa vez Wagner mandou para D.Pedro II uma carta, um livro e algumas obras. Foi então por ele convidado para ir ao Brasil, mas a viagem não se concretizou. Em 1876 realizou-se o I Festival de Bayreuth - Festspielhaus. Até hoje esse festival se realiza todos os anos, atraindo multidões entre 25 de julho e 28 de agosto. O Teatro Bayreuth vem sendo administrado até hoje pelos descendentes de Wagner. Suas obras eram chamadas por ele de Dramas Musicais, e não de ópera. Seus enredos tinham como tema a mitologia germânica e escandinava. Todos os elementos dos dramas musicais de Wagner - a orquestração, o acompanhamento vocal, as palavras, o cenário, o enredo - entrelaçam-se num modelo integral e exato, diferente das óperas tradicionais que eram divididas em ária tal, coro tal etc., em que a orquestra era mera acompanhante. A orquestra transforma-se inclusive em narradora e comentarista através dos leitmotivs, refrões de harmonia e melodia identificando as personagens, bosquejando as paisagens e emprestando à música uma personalidade concreta e reconhecível. Refletem também não só as mutáveis emoções da personagem como também a luz e as sombras que projeta sobre ela. O leitmotiv foi usado pela primeira vez na ópera Lohengrin em 1848, seu primeiro drama musical. Esse novo papel da orquestra unificando todos os elementos e a força dramática de suas obras, apesar dos libretos terem versos lamentáveis, caracterizam a expressão artística de Wagner, tornando suas óperas envolventes. Esse homem de apenas 1,66m e cabeça achatada acreditava que sua música teria um efeito revolucionário que fosse capaz de educar e formar um novo homem através da criação de uma identidade coletiva. Sua arte tinha uma estética assim, moralizante. Suas idéias eram semelhantes às do futuro nacional-socialismo de Hitler. E também seu caráter. Era anti-semita. Sua música foi a preferida dos nazistas. Após a estréia de Parsifal, sua útima obra que é o resumo de sua filosofia pessimista e sua religiosidade meio budista, vai passear em Veneza com Cosima. Lá morre do coração, no auge da fama, em 13 de Fevereiro de 1883. Foi sepultado em sua casa em Bayreuth, num túmulo por ele mesmo preparado

28 anos em Uruguaiana

Estou encerrando aqui tudo que tinha para contar, vou mudar o carater deste blog, afinal, quem se interessa pela minha vida em Uruguaiana.

Wednesday, August 17, 2005

Desbravando o oeste dos Pampas

Eram as Calendas de Março do ano de 1978, logo após uma viagem de trem hungaro, eis que vejo á minha frente uma praça deserta com ruas descalças e pouco movimento, ainda mais adiante estacionada perto de local onde era rodoviaria estava uma carruagem estilo vitoriana com o condutor e o cavalo que esqueceram de olhar que o seu tempo passou. pouco mais além onde o perímetro da pavimentação interrompia bruscamente uma avenida, encontrava-se um marco em granito vermelho gaucho na forma de um símbolo fálico, O obelisco.
Havia um costume em pleno centro da cidade, em que as pessoas estendiam cadeiras de praias e ficavam o dia inteiro tomando chimarrão, em cada gole um comentário e a cada vez que passava a cuia um sorriso matreiro. A cidade não tinha sequer um Supermercado e a programação da unica TV chegava com 24 horas de atraso. O comércio era praticado por imigrantes Italianos e franceses em cujas casas as vendedoras e vendedores que eram sexagenários, ali permaneceram sem receberem as respectivas aposentadorias, Surreaux, Papaleo, Jacques e Del Rosso.

Sunday, August 14, 2005

Leben Seites

No fim dos anos setenta, os anos dourados, eu saí do Rio de Janeiro, Nós ainda vivíamos sob a ditadura, definitivamente no Rio,.." o sonho acabou."E eu passei a viver desde então na ultima fronteira do Brasil com Argentina. Quando cheguei por aqui, como não podia deixar de ser desenbarquei de um trem, de certa forma pensei o quanto era diferente quando desembarcara em 1967 na Estação D.PedroII, lá a poluição e ruido me assustara aqui a quietude e as ruas descalças traziam-me de longe uma ideia de fim do mundo.