Eram as Calendas de Março do ano de 1978, logo após uma viagem de trem hungaro, eis que vejo á minha frente uma praça deserta com ruas descalças e pouco movimento, ainda mais adiante estacionada perto de local onde era rodoviaria estava uma carruagem estilo vitoriana com o condutor e o cavalo que esqueceram de olhar que o seu tempo passou. pouco mais além onde o perímetro da pavimentação interrompia bruscamente uma avenida, encontrava-se um marco em granito vermelho gaucho na forma de um símbolo fálico, O obelisco.
Havia um costume em pleno centro da cidade, em que as pessoas estendiam cadeiras de praias e ficavam o dia inteiro tomando chimarrão, em cada gole um comentário e a cada vez que passava a cuia um sorriso matreiro. A cidade não tinha sequer um Supermercado e a programação da unica TV chegava com 24 horas de atraso. O comércio era praticado por imigrantes Italianos e franceses em cujas casas as vendedoras e vendedores que eram sexagenários, ali permaneceram sem receberem as respectivas aposentadorias, Surreaux, Papaleo, Jacques e Del Rosso.